Descrição

Caixa em cerâmica multifunções com tampa, decorada com um excerto do poema Ode Marítima, assinado por Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa. 

 Ode Marítima

Sozinho, no cais deserto, a esta manhã de Verão,

Olho pró lado da barra, olho pró Indefinido,

Olho e contenta-me ver,

Pequeno, negro e claro, um paquete entrando.

Vem muito longe, nítido, clássico à sua maneira.

Deixa no ar distante atrás de si a orla vã do seu fumo.

Vem entrando, e a manhã entra com ele, e no rio,

Aqui, acolá, acorda a vida marítima,

Erguem-se velas, avançam rebocadores,

Surgem barcos pequenos detrás dos navios que estão no porto. (...)

PESO E MEDIDAS

Peso: 370 g
Altura: 5 cm
Largura: 11 cm

Comprimento: 11 cm

Sabia que Fernando Pessoa tinha um plano de vida, que entre outras coisas, passava por ter várias caixas para guardar os seus papéis, jornais e revistas, e que até ofereceu uma caixa de bombons a Ofélia Queirós, sua namorada:

(...) «Substituir, no tocante à ordem dos papéis, a minha caixa grande por caixas mais pequenas contendo os papéis por ordem de importância. Na caixa grande e na outra em A. S. ficariam só os jornais e revistas que guardo. (...)

Seja como Fernando Pessoa, tenha sempre à mão ou ofereça a alguém especial esta bonita caixa personalizada, para guardar papéis, cartas ou bombons.